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segunda-feira, 15 de março de 2010

Projeto Repensar!!

O Projeto Repensar estava no dia 28/03 na Fortaleza Itaípu, com o intuito de mostrar a riqueza de nossa mata atlântica e sua biodiversidade, a história do Forte Itaípu, sendo um patrimônio que poucos moradores de nossa cidade e região conhecem. Com a parceria com o 2ºGAAAE e com a cordialidade do Cap. Mattos e alunos da FALS, UNISA e convidados da ASSERECO, esse passeio consciente, foi um sucesso.





















O mês de março é considerado pelos ambientalistas, um mês importante para a construção da sustentabilidade, são comemorados o dia do turismo ecológico (dia 01), dia mundial da água (dia 22) e o dia mundial da Floresta (dia 21). Visto que é um mês importante, a ASSERECO, pois desde sua formalidade, todos os anos, nós reconstruímos o projeto Repensar nestas datas, junto com parcerias públicas, civis, privadas e de pesquisas, para o fomento do ecoturismo e da educação ambiental local.
Ao longo da história, o homem sempre usou os recursos naturais do planeta e gerou resíduos com pouca preocupação. Porém apesar do descaso de muitos, alguns grupos ainda se mostram preocupados e mobilizam ações em defesa do meio ambiente, principalmente para melhorar a própria qualidade de vida.
Dia 14 começou as atividades no portinho, com um grupo de cerca de vinte universitários, profissionais da área técnica, gestores de meio ambiente, turismólogos e biólogos. Foi a partir das 9:00h que saímos de cinco barcos, com o objetivo de realizar a limpeza, retirando todas as sujeiras possíveis, incluindo reciclados do mangue.
De acordo com o diretor da Ong ASSERECO, responsável também pelo projeto Remangue da Universidade Santa Cecília, biólogo Herbert de Santo Lima, o Manguezal é uma área de extrema importância ecológica, porém, a falta de informações leva a má utilização desse ecossistema, devido a várias propriedades de estrutura e funcionamento, este ecossistema ocupou as áreas costeiras protegidas dos oceanos e mares tropicais. Tipicamente, o manguezal se encontra na zona entre marés.O Brasil tem uma das maiores extensões de manguezais do mundo: desde o Cabo Orange no Amapá até o município de Laguna em Santa Catarina. Hoje em dia o manguezal ocupa uma superfície total de mais de 10.000 km² , a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de manguezal. No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior: muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de manguezal.Ao contrário de outras florestas, os manguezais não são muito ricos em espécies, porém, destacam-se pela grande abundância das populações que neles vivem. Por isso podem ser considerados um dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil. Somente três árvores constituem as florestas de mangue: o mangue vermelho, o mangue seriba e o mangue branco. As árvores são acompanhadas por um pequeno número de outras plantas, tais como a samambaia do mangue, o hibisco e a gramínea Spartina. Ricas comunidades de algas crescem sobre as raízes aéreas das árvores, na faixa coberta pela maré. Pelo contrário, os troncos permanentementes expostos e as copas das árvores são pobres em plantas epífitas. Quanto à fauna, destacam-se as várias espécies de caranguejos, formando enormes populações nos fundos lodosos. Nos troncos submersos, vários animais filtradores, tais como as ostras, alimentam-se de partículas suspensas na água. A maioria dos caranguejos são ativos na maré baixa, enquanto os moluscos alimentam-se durante a maré alta. Uma grande variedade de peixes penetra nos manguezais na maré alta. Muitos dos peixes que constituem o estoque pesqueiro das águas costeiras dependem das fontes alimentares do manguezal, pelo menos na fase jovem. Diversas espécies de aves comedoras de peixes e de invertebrados marinhos nidificam nas árvores do manguezal. Alimentam-se especialmente na maré baixa, quando os fundos lodosos estão expostos. Os manguezais fornecem uma rica alimentação proteica para a população litorânea brasileira: a pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos é, para os moradores do litoral, a principal fonte de subsistência. O manguezal foi sempre considerado um ambiente pouco atrativo e menosprezado, embora sua importância econômica e social seja muito grande. No passado, estas manifestações de aversão eram justificadas, pois a presença do mangue estava intimamente associada à febre amarela e à malária. Embora estas enfermidades já tenham sido controladas, a atitude negativa em relação a este ecossistema perdura em expressões populares onde a palavra mangue, infelizmente, adquiriu o sentido de desordem, sujeira ou local suspeito. Depois da mutirão, separamos e levamos para a cooperativa responsável pela divisão da coleta seletiva da cidade.
O presidente da Ong ASSERECO Profº Ms. Claudio Ramos concluiu: Trabalhamos temas transdiciplinares para a construção da Cidadania que é a participação política, econômica e social do cidadão. REPENSE, RECUSE, REDUZA, REUSE. RECICLE!
Teremos também no dia 21, o passeio consciente, monitorado pelo Instituto Florestal dentro de uma área restrita de captação de água no município de Praia Grande, no Jardim Melvi e dia 28, o passeio consciente monitorado pela Fortaleza Itaipu - 2º GAAAE.
PROJETO REPENSAR 2010 - Parceria: Fortaleza Itaipú 2º GAAAE, Prefeitura de Praia Grande, Sabesp e Instituto Florestal. Apoio: Desentupidora e Dedetizadora Ambiental, Portinho Pesca e Lazer, Supermercado Ondas, Unisa Digital - Pólo Praia Grande, FALS, Projeto Remangue. Cobertura: Jornal Costa da Mata Atlântica e Gazeta do Litoral.
Promoção: Associação de Esportes Radicais e Ecoturismo de Praia Grande, ASSERECO.

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei esse projeto, e as idéias... eu gostaria de saber se posso me juntar a vocês!