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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Economia Solidária: Outra economia acontece

Economia Solidária é uma forma diferente de trabalhar, produzir, comercializar e consumir. É o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas e realizadas solidariamente de forma coletiva e auto-gestionária.
Neste trabalho coletivo, os próprios trabalhadores(as) participam de todo o processo de Gestão e Produção, ou seja, do empreendimento econômico solidário – desde o planejamento estratégico, até a produção e a comercialização, compartilhando tarefas, idéias, decisões e dividindo a renda de forma igualitária.
Dois pilares básicos desta economia baseada na sustentabilidade são a cooperação e a solidariedade.
Cooperação
Ao separarmos a palavra Cooperação, teremos o seguinte: “com” (com alguém, coletivamente) + “operar” (trabalhar, fazer) = Cooperar. Cooperação, portanto, é quando todos ajudam a encontrar saídas para os problemas, trocando idéias e experiências; acontece quando um grupo contribui com suas energias para a realização de tarefas de interesse comum.
A cooperação substitui a dominação e faz aparecer a responsabilidade e o equilíbrio. Quando há cooperação num trabalho coletivo, significa que há objetivos comuns, união de esforços, de habilidades e capacidades – mas também de respeito aos limites de cada pessoa; há partilha dos resultados do empreendimento econômico solidário com responsabilidade solidária.
Assim, a forma de organização dos empreendimentos econômicos solidários é por meio de cooperativas.
Solidariedade
A solidariedade deve permear todas as ações na Economia Solidária. Isso se concretiza por meio da inclusão de todas as pessoas nos benefícios do desenvolvimento, seja dos próprios empreendimentos econômicos solidários, do bairro, do território, da cidade, e assim sucessivamente.
Na prática da solidariedade há uma preocupação, orientação e prática ética a serviço da coletividade. Parte da compreensão de que os problemas que enfrentamos não são resultados de incapacidades individuais, mas de causas estruturais, o que resulta na articulação de esforços para superação das formas de destruição da vida e das dificuldades enfrentadas.
Desafios
Como política pública, a economia solidária ainda tem muitos desafios pela frente, porém esse movimento vem se consolidando como proposta viável para geração de trabalho e renda. No Brasil, bons exemplos vêm das incubadoras das universidades e ongs que têm conseguido realizar iniciativas coletivas de geração de trabalho e renda com o protagonismo dos trabalhadores em centros públicos de economia solidária, cooperativas de reciclagem, programas de micro-créditos aos empreendimentos, redes de troca e o fortalecimento do consumo ético e responsável.


Projeto Repensar a respeito da sustentabilidade local e o projeto Paz e Reflorestamento realizado todo dia 21 de setembro desde da criação da ong Assereco. .
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