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quinta-feira, 15 de abril de 2010

RECICLAR, Para que?


A importância da reciclagem para o clima do planeta.



A importância da reciclagem para o clima do planeta.

Os produtos alimentícios, materiais de embalagem e bens de consumo em geral consomem combustíveis fósseis e energia elétrica em seus ciclos de vida (durante a fabricação, o transporte etc.), aos quais estão sempre associadas emissões de gases de efeito estufa. Embora 93% do fornecimento de energia no Brasil seja feito por usinas hidrelétricas (que, se bem planejadas, não contribuem para o efeito estufa), os 7% restantes são gerados em termelétricas que utilizam combustíveis fósseis e emitem dióxido de carbono (CO2) e outros gases. A reciclagem deve ser vista como uma forte aliada para minimizar nossa influência nas mudanças climáticas, uma vez que permite a redução do uso de recursos naturais e evita as emissões associadas à fabricação das matérias-primas.
Como se dá o impacto da reciclagemA reciclagem diminui a necessidade de exploração dos recursos naturais, "economiza" inúmeras etapas de produção e transporte (bens naturais, matérias-primas, materiais etc.) que geram emissões e contribuem para a mudança climática e reduz a disposição final, tanto de resíduos inertes (constituintes de embalagens como plástico, alumínio, aço, vidro etc.) quanto de restos de alimentos que, sendo biodegradáveis, também contribuem para o efeito estufa. No caso do alumínio, por exemplo, a reciclagem elimina uma etapa de alto consumo de energia: a transformação do minério em matéria-prima, diminuindo as emissões de gases.Sua contribuição em númerosEm todos os trabalhos de Avaliação de Ciclo de Vida que o CETEA realiza há mais de dez anos, o indicador ambiental de mudanças climáticas (aquecimento global devido às emissões de dióxido de carbono e metano, por exemplo) é tratado profundamente.Esse é o caso do comparativo da produção de uma tonelada de latas de alumínio a partir de latas recicladas e de alumínio primário. Considerando todo o ciclo de vida da lata, esse estudo constatou que a reciclagem reduziu em aproximadamente 65% as emissões de metano e em torno de 80% as de dióxido de carbono.Segundo dados do IBGE, o Brasil coleta 140 mil toneladas de "lixo" diariamente. Se assumirmos que cerca de 75% desse "lixo" (orgânicos + celulósicos) é fonte de carbono que poderia se biodegradar "totalmente", transformando-se em emissões de dióxido de carbono, teríamos algo em torno de 228 milhões de toneladas de CO2 por ano sendo emitidas devido ao desperdício de produtos, tanto de alimentos em função de manuseio inadequado quanto da não reciclagem de materiais como os celulósicos.



A Maneira Correta de Reciclar Lâmpadas Fluorescentes

O que pouca gente sabe é o risco causado pela quebra de uma lâmpada fluorescente. Neste ato, diversos elementos químicos são liberados, dentre eles o perigoso vapor de mercúrio, causador de diversas doenças, e que pode levar à morte.
A Naturalis Brasil e a Operação "Papa-Lâmpadas" são a solução. A Naturalis é única possuidora de dispensa de licença outorgada pela Cetesb, na qual as empresas conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente e com a saúde pública, podem dar o correto destino a este perigoso agente poluidor.O Papa lâmpadas é o único equipamento em uso no Brasil que atende as normas da ABNT - NBR 10.004 e O.S.H.A método NIOSH 6099. Montado sobre um tambor metálico de 200 litros, tem capacidade para descontaminar cerca de 900 unidades das fluorescentes tubulares e mais de 2500 das compactas.Possui ainda triplo sistema de filtragem, sendo: • um para bloquear o pó de fósforo;• um para bloquear particulados de vidro de até 3 micras;• outro para reter o mercúrio evitando a emissão atmosférica.O Papa Lâmpadas teve ainda o resíduo gerado em sua Operação Papa Lâmpadas in Company, caracterizado por laudo do IPT/USP para atender à norma NBR 10.004 da ABNT, e foi considerado não perigoso da Classe II para resíduos sólidos. O laudo completo de caracterização encontra-se à disposição dos interessados, sob consulta.
Fonte: Cynthia Fior - FOREMAT



Reciclar o Coco e preservar o Xaxim.

Cada vez mais buscamos levar o verde para dentro de nossas casas. É muito comum adquirirmos bromélias e orquídeas dentre os adornos mais belos e cobiçados. No entanto, na intenção de compormos um ambiente integrado à natureza, fazemos uso predatório de uma outra planta, o xaxim.
O xaxim que conhecemos é um conjunto de pequenas raízes emparelhadas formando um pedaço de "tronco" que pode ser comercializado no formato de vasos, placas ou estar desfibrado (o chamado "pó de xaxim").
De onde vem o xaxim
O xaxim (Dicksonia sellowiana), ou samambaia-açu, é uma samambaia que se assemelha a uma palmeira. Típica da Mata Atlântica, é considerada um verdadeiro fóssil vivo, existindo desde a pré-história. Outrora abundante na Serra do Mar desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, encontra-se ameaçada de extinção devido à sua extração indiscriminada.
Esta samambaia leva entre 50 e 100 anos para atingir um metro e hoje os espécimes com valor comercial estão localizados apenas em alguns trechos do estado de Santa Catarina.
A comercialização ilegal
Desde 24 de maio de 2001, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), criou a resolução n. 278, que determina em seu Artigo 1 a proibição do corte e exploração dessa espécie ameaçada de extinção em populações naturais do bioma Mata Atlântica.
É comum encontrarmos até em grandes redes de supermercado vasos, placas, "palitos" e "pó" feitos de xaxim, sem que os comerciantes e consumidores se dêem conta de que desta forma estão estimulando um dano ambiental, além de cometerem um ato ilegal.
Alternativa com duplo efeito
Há três anos, está em atividade no Rio de Janeiro o projeto Coco Verde, que vem agregar duas ações importantes: a substituição do xaxim e a diminuição de resíduos do consumo da água de coco verde.
A empresa Coco Verde fornece coco a pontos de venda por toda a cidade. Após o consumo, a empresa coleta as cascas e as encaminha à reciclagem, resultando numa boa gama de artefatos, como vasos, placas, palitos, material de decoração, placas acústicas e térmicas.
A outra vantagem do projeto é a redução do grande volume de resíduos que precisaria ser destinado aos vazadouros da cidade. O consumo de coco vem aumentando no país: só na cidade do Rio de Janeiro foi constatado um consumo diário médio (inverno/verão) de 420 mil cocos. Se cada coco gera 1,5 kg de lixo, isso corresponde a 630 toneladas/dia.
Fonte: RECICLOTECA - http://www.recicloteca.org.br

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